quarta-feira, agosto 30, 2006

Janela Manuelina

Janela Manuelina ou a Torre de Belém aberta ao cosmopolitismo turístico.

Fotografia de L. M. Correia - 2006

LISBOA EM MODO DE VERÃO

O calor aperta e o lisboeta de gema rende-se à frescura do Tejo. Com a velha praia do Restelo regularizada e feita jardim, centro cultural e padrão de descobridores, o desenrascanso encontra alternativas na base do pilar norte da ponte 25 de Abril...

Observação e foto de L. M. Correia - 2006

segunda-feira, agosto 07, 2006

TERTÚLIA À BEIRA RIO


Tertúlia à beira rio numa destas manhãs de verão, ali mesmo entre a Central Tejo e a estação fluvial de Belém. Uma antiga ponte-cais usada em tempos para a descarga de carvão destinado à central eléctrica e cuja principal serventia é agora o apoio aos pescadores de ocasião.
Por entre a cavaqueira de compadres, o peixe pica o isco e lá temos taínha para a Patroa amanhar, que o robalo é mais esquivo e raro...
O Tejo na sua melhor vertente popular...

Observação e fotos de Luís Miguel Correia - 2006

domingo, agosto 06, 2006

ELECTRICOS DE LISBOA






Algumas imagens dos electricos da Carris, que depois de sobreviverem à extinção decretada pela modernidade, se converteram em património turístico activo. E a cidade fica mais bonita com estes aôzinhos a rodar sobre carris...

Several recent photographs of Lisbon trams, specially for Peter, waiting for a trip to Lisbon...

Copyright photos by Luís Miguel Correia - 2006

sábado, agosto 05, 2006

OS AMARELOS DA BICA



Hoje são verdadeiros sobe-e-desce turisticos, galgando a colina desde São Paulo até ao Calhariz, pelas calhas fieis da Bica de Duarte Belo.
São dos elevadores mais famosos de Lisboa, operados pela companhia Carris e pintados com o mesmo amarelo vivo dos eléctricos. Pena é que nos últimos anos confusões diversas entre conceitos de arte popular e vandalismo se exprimam nestes ícones da Carris.
São pintados e muito bem mantidos, mas a fúria artistica não dá tréguas e os nossos elevadores expõem frequentemente gatafunhos feios, sujos e maus, a espelhar os seus criadores clandestinos.
Texto e fotos de L. M. Correia - 2006

JARDINS SUSPENSOS LISBOETAS



Os jardins suspensos lisboetas são um elemento importante numa paisagem rica de cores e formas da cidade antiga.
Ao lado de habitações populares escondem-se discretos palácios. Muito do património precisa de cuidados de recuperação apesar de nos últimos anos se ter feito mundo na reabilitação de prédios, agora com cores mais vivas a retribuir a alegria natural da luz e ambiente da cidade do Tejo.
Palavras e imagens de Luís Miguel Correia - 2006

CIDADE DA ROUPA ÀS CORES




A dois passos do Chiado, mesmo ali à Bica, a roupa lavada empresta os seus desenhos coloridos a uma paisagem feita também de estendais.
Tudo parece ter parado no tempo, muito lá atrás em pinceladas de uma suave decadência adormecida em raízes medievais.
As limitações sociais decorrentes de uma população envelhecida com poucos meios de vida é cartaz típico para turistas. Lisboa torna-se ainda mais beautiful...

Imagens e palavras de Luís Miguel Correia - 2006

quarta-feira, agosto 02, 2006

O SEM ABRIGO DE SANTA CATARINA

Largo de Santa Catarina. Uma porta nobre salpicada de decadência a enquadrar mais uma criatura que de uma forma politicamente correcta apelidamos de sem abrigo.
Sem abrigo, expondo na rua a falta de sorte, a desumanidade lisboeta, a da tal capital atlântica e europeia que ainda persiste em quadros medievais destituídos de dignidade. Lamentável.
Mesmo a li ao lado, nas escadinhas da Travessa da Portuguesa, um gato da mesma cor, também sem abrigo, agonizava. Ao lado, esvoaçavam os turistas encantados com o pitoresco das decadências de Lisboa, tão hábil sempre a esconder as misérias por entre a magia de uma luz brilhante, tão bonita.

Fotografou e escreveu Luís Miguel Correia - 2006