Há dias em que Lisboa se enche de luz. As velhas casas e edifícios redobram cores encostas abaixo fazendo-nos acreditar que a cidade é eterna, como eterno é o namoro com o Tejo. E o rio torna-se azul a correr para o Atlântico, a abraçar os seus segredos seculares.
Segredos de poetas e marinheiros, segredos de antigos degredados condenados à saudade. Segredos da vitalidade da nossa Lisboa de sempre.
Foi assim no passado dia 23 de Dezembro, tarde em que fiz estas fotografias de Alfama a partir do Jardim do Tabaco. Foi um dia luminoso de segredos azuis...
Texto e fotografias de L. M. Correia - 23 Janeiro 2007